Caça e Conservação da Vida Selvagem: O Modelo Norte Americano
Assim como a pesca, a caça também é uma prática milenar da humanidade. Todos os povos antigos dependiam desta atividade para a sobrevivência. Com o surgimento das primeiras culturas agrícolas, a caça deixou se ser a principal fonte de subsistência, passando também a ser uma atividade cultural. Através da caça, o ser humano estabeleceu uma conexão com a terra e aprendeu que o gerenciamento da natureza andava de mãos dadas com a manutenção da vida selvagem. Portanto, a caça e a conservação sempre estiveram intimamente relacionadas. Esse é justamente o princípio básico do Modelo Norte-Americano de Conservação da Vida Selvagem.
Nos EUA, o Pombo-passageiro (Ectopistes migratorius) foi extinto por volta dos anos 1900. Nesta mesma época, o bisão americano, cervo canadense (Cervus canadensis), veado-de-cauda-branca, peru selvagem, cisne e diversas outras espécies estavam sob séria ameaça. Nesse caso, caçadores não faziam parte da solução e ao contrário, eram o problema. Diante disso, os americanos começaram a perceber que os seres humanos poderiam causar sérios impactos sobre a vida selvagem. Para assegurar que houvesse animais para caçar no futuro, os caçadores começaram a se organizar e apoiar programas de proteção dos habitats e conservação das espécies. Essa foi a origem do Modelo Norte-Americano de Conservação da Vida Selvagem.
O Modelo Norte-Americano de Conservação da Vida Selvagem trouxe a filosofia de que todos os animais selvagens pertencem as pessoas. Que todo cidadão americano tem direito de caçar e pescar. E que a caça ética e regulamentada é a força motriz que mantém a vida selvagem abundante.
O Conceito de Conservação e Preservação
O conceito de conservação da vida selvagem existe desde a antiguidade. Inclusive, na Bíblia são mencionadas certas diretrizes sobre a boa prática da caça. Hoje em dia, a conservação da vida selvagem evoluiu para uma ciência em certos países. No entanto, seu objetivo permanece essencialmente o mesmo: garantir o uso e a manutenção sustentável dos recursos renováveis.
O que significa Conservação?
A conservação visa proteger a biodiversidade e o meio ambiente ao mesmo tempo em que permite o uso sustentável destes. Em outras palavras, a conservação envolve o gerenciamento equilibrado dos recursos, impedindo a exploração excessiva, destruição ou negligência. Dadas as circunstâncias adequadas, os organismos vivos que chamamos de recursos renováveis podem se recompor continuamente.
O que significa Preservação?
A preservação é outro meio de proteger os recursos, transformando áreas em reservas ecológicas “intocadas”. Neste modelo, não é permitido a extração de madeira e plantas ou o abate de animais.
Em resumo, na preservação os recursos naturais devem seguir seu próprio curso, sem uso, gerenciamento ou intervenção humana.
Tanto a Preservação, quanto a Conservação são necessárias para manter recursos para as gerações futuras.
Como a caça pode ajudar na Conservação?
Com um olhar superficial pode não ser fácil ver a caça como aliada da conservação. Isto porque se você atirar em um animal, não estará conservando o que acabou de atirar. Até pode-se conservar o couro e os chifres, mas o animal se foi. No entanto, ao caçar você pode estar fazendo algo maior, que ajuda a conservar a espécie, o habitat ou a biodiversidade da região.
Então, vamos mostrar como a caça pode contribuir com a conservação.
Arrecadação de recursos financeiros
Em países onde a caça é regulamentada, são os caçadores os principais responsáveis pelo financiamento das ações de conservação. Isso significa que boa porcentagem do dinheiro gerado pelas atividades de caça é revertido em pesquisas científicas relacionadas a fauna e a flora.
Além disso, o dinheiro arrecadado anualmente pode ser usado para comprar novas terras e protegê-las. Isto, com o objetivo de assegurar o desenvolvimento das espécies cinegéticas, ao mesmo tempo em que permite as atividades de caça. Outo benefício é que essas áreas também são conservadas para milhares de outras espécies que possuem o mesmo habitat.
Para resumir, aqui estão as principais atividades que a caça pode financiar:
- Pesquisas científicas da vida selvagem;
- Compra de terras para conservação;
- Programas de gerenciamento da vida selvagem;
- Compra de terras abertas para a caça e pesca;
- Programas de educação sobre meio-ambiente e caça sustentável;
- Criação de animais silvestres para reintrodução nos habitats.
Controle populacional das espécies
Os grandes felinos, antes responsáveis pelo controle populacional de muitas especies, foram praticamente eliminados de grande parte do território. Isto porque expansão humana e as atividades pecuárias inviabilizaram a existência destes predadores naturais. Na ausência de predadores, o controle precisa ser feito de outra maneira, do contrário a população de certos animas atinge rapidamente um numero superior ao suportado pelo meio em que vivem.
Os efeitos de uma superpopulação de animais é muito bem observado em cervos e veados. Quando estes ultrapassam o número sustentável, todo o rebanho sofre com falta de alimentos, parasitas e doenças. O resultado geralmente é catastrófico e a população inteira deste local é aniquilada.
Nos países onde a caça é regulamentada, os caçadores ajudam a fazer o controle populacional de certas espécies. Principalmente as que hoje não contam com predadores naturais. E o mais interessante disso, é que a definição do número de exemplares e das espécies que podem ser abatidas, são provenientes de estudos científicos financiados pelos próprios caçadores.
O Modelo Norte-Americano de Conservação da Vida Selvagem
A partir do final do seculo XIX os caçadores e pescadores dos Estados Unidos precisaram buscar uma maneira de conservar o meio ambiente para que não tivessem perdas ainda maiores da biodiversidade. A solução encontrada é o que hoje conhecemos por Modelo Norte-Americano de Conservação da Vida Selvagem. O mais completo e bem-sucedido plano de gerenciamento da vida selvagem do mundo.
Origem do modelo de Caça e Conservação
A partir da colonização das terras do oeste dos Estados Unidos, a população de animais selvagens diminuiu consideravelmente devido à caça e a perda do habitat. Em meados do século XIX diversas espécies estavam à beira da extinção. Cervos canadenses, bisões americanos, veados-de-cauda-branca, perus selvagens, cisnes e ursos-negro haviam praticamente desaparecido de todo o país. Caçadores e pescadores perceberam que precisavam estabelecer regras para proteger o que amavam, além de assumir a responsabilidade pela administração da biodiversidade.
Posteriormente a constatação de que a ação humana desordenada levaria diversas espécies a extinção, lideranças como Theodore Roosevelt (26º Presidente dos Estados Unidos) e George Bird Grinnell (antropólogo, historiador, naturalista e escritor) juntaram-se a outros caçadores. Reunidos, eles pressionaram o congresso exigindo uma regulamentação para as atividades de caça e pesca. Além disso, também estabeleceram organizações para a conservação da vida selvagem.
Em conclusão, foi preciso a ação de caçadores conservacionistas organizados, para que hoje os norte-americanos tenham o modelo de conservação da vida selvagem mais bem-sucedido do mundo.
Princípios básicos
O Modelo Norte-Americano de Conservação da Vida Selvagem é fundamentado em duas ideias principais. Primeiro, a de que os peixes e animais selvagens pertencem a todos os norte-americanos. Em segundo, de que as espécies precisam ser gerenciadas de maneira que suas populações sejam conservadas para sempre.
Além das ideias basilares, este modelo de Conservação da Vida Selvagem também é regido por outros princípios, que formam ao todo um conjunto de 7 diretrizes.
1 – A vida selvagem é de todos os cidadãos
Essencialmente, nenhum indivíduo é dono da vida selvagem em suas terras. Em vez disso, é de propriedade coletiva de todos os americanos. Estes recursos naturais, principalmente em terras públicas, são gerenciados pelos governos estaduais e nacional.
2 – Não é permitido vender animais nativos
A caça comercial e a venda de animais nativos são proibidos para garantir a sustentabilidade das populações selvagens. Isto é, a venda de carne de caça, peles, chifres, penas de pássaros e espécies silvestres como animais de estimação são proibidos.
3 – As espécies são protegidas por leis democráticas
As leis de caça e pesca são criadas através de processos públicos. Isso dá a oportunidade para que todos participem do desenvolvimento de sistemas para conservação da vida selvagem.
4 – Caçar e pescar é um direito de todos
Todo cidadão americano ou canadense tem a oportunidade, nos termos da lei, de caçar e pescar. Isso garante que a caça não vire um direito exclusivo da elite ou de qualquer outro grupo. As licenças de caça são bastante populares e acessíveis.
5 – Animais selvagens não devem ser mortos futilmente
Nos EUA, pessoas podem matar legalmente certos animais selvagens para fins de alimento, peles ou defesa da própria vida (ursos e javalis atacam). Este princípio restringe a caça casual ou comercial de animais selvagens unicamente para a obtenção de chifres, penas ou “troféus”.
6 – Recursos naturais Internacionais
Peixes, pássaros e outros animais migratórios atravessam livremente as fronteiras entre estados e países. Trabalhando em conjuntos, os Estados Unidos e o Canadá coordenam estratégias de conservação do habitat e da vida selvagem. Através de lei, proíbe-se a captura ou abate de aves migratórias, exceto quando permitido por regulamentos específicos de caça.
7 – Gestão científica das espécies
A vida selvagem deve ser gerida através da ciência. Em outras palavras, estudos são realizados para entender o desenvolvimento, o comportamento e os hábitos da fauna silvestre. Por exemplo, os pesquisadores colocam colares de monitoramento em cervos para rastrear deslocamento, determinar onde nascem os filhotes, entre outros. Isto assegura que as decisões sobre gestão sejam tomadas a partir dos resultados destas pesquisas, em vez de interesses baseados exclusivamente na caça.
Resumindo, esses 7 princípios básicos atuam como diretrizes para que o governo gerencie as populações de peixes e animais selvagens, garantindo a sua permanente conservação. Também garantem que todas as decisões sejam baseadas na ciência. E o principal objetivo disso tudo é que todos possam continuar caçando e pescando. A caça é peça chave no modelo de conservação da vida selvagem nos EUA.
Fonte de Recursos
Nos EUA, os caçadores são os principais financiadores das ações de conservação da vida selvagem. Em 1937, os caçadores se organizaram e conseguiram fazer com que o congresso aprovasse uma lei taxando as armas e munições de caça em 11%. Essa lei foi seguida por outra, em 1950, impondo um imposto semelhante sobre o equipamento de pesca. Hoje, toda vez que um cidadão americano compra um equipamento de caça ou pesca, contribui com um fundo. Neste processo, são arrecadados mais de um bilhão de dólares por ano e destinados diretamente para a conservação dos habitats e da vida selvagem norte-americana.
Além dos impostos sobre equipamentos de caça e pesca, os caçadores também pagam licenças estaduais de caça, gerando ainda mais recursos para a conservação. E por último, os caçadores também contribuem com fundações de caça e conservação, na qual falarei a seguir.
Grupos de Caça e Conservação
Caçadores e pescadores também foram os responsáveis pela criação organizações sem fins lucrativos, que desempenharam um papel vital na conservação da vida selvagem norte-americana. Como exemplo, a Ducks Unlimited, que adquire, conserva, restaura e gerencia áreas alagadas e habitats relacionados às aves aquáticas. Essa organização já conservou cerca de 5 milhões de hectares na América do Norte. Outro exemplo bem-sucedido é a Rocky Mountain Elk Foundation, que foi criada em 1984 e já conservou mais de 2,8 milhões de hectares de terras habitadas por cervo canadense (Cervus canadensis) e outros animais selvagens. Esses foram apenas dois exemplos, mas nos EUA existem diversos outros grupos de caça e conservação como a Mule Deer Foundation e a National Wild Turkey Federation.
Resultados práticos da caça regulamentada
- Em 1907, restavam apenas 41.000 cervos canadenses (Cervus canadensis) na América do Norte. Graças ao dinheiro dos caçadores e ao trabalho duro para restaurar e conservar o habitat, hoje existem mais de 1 milhão.
- Em 1900, restavam apenas 500.000 veados-de-cauda-branca. Graças ao trabalho de conservação liderado por caçadores, hoje existem mais de 32 milhões.
- Em 1901, restavam poucos patos selvagens. Graças aos esforços dos caçadores para restaurar e conservar áreas de banhado, hoje existem mais de 44 milhões.
- Em 1900, restavam apenas 100.000 perus selvagens. Graças aos caçadores, hoje existem mais de 7 milhões.
- Em 1950, a população de antilocapra (Antilocapra americana) era de apenas 12.000. Graças aos caçadores, hoje existem mais de 1,1 milhão.
- Em 1932 contavam-se menos de 70 cisnes (Cygnus buccinator) em todo o territórios dos EUA, hoje a população dessas aves é superior a 60 mil.
- O habitat, a pesquisa e a finalização são custeadas com recursos provenientes dos caçadores. E isto também beneficia inúmeras espécies que não são caçadas.
- Por meio de licenças e taxas estaduais, os caçadores pagam 725 milhões de dólares por ano, que são destinados aos programas de conservação.
- Através de doações a organizações como a Rocky Mountain Elk Foundation, os caçadores acrescentam outros 300 milhões de dólares anuais aos esforços de conservação.
- Em 1937, os caçadores organizados solicitaram um imposto de 11% sobre armas, munições, arcos e flechas para ajudar a financiar as ações de conservação. Até agora, esse imposto arrecadou mais de 2 bilhões de dólares para a conservação da vida selvagem.
- O imposto de 11% sobre armas, munições, arcos e flechas gera cerca de 280 milhões de dólares por ano para conservação.
- No total, os caçadores contribuem com mais de 1 bilhão de dólares por ano para as ações de conservação. Nenhum outro grupo contribui com mais recursos!
- Três em cada quatro americanos concordam com a caça, isso porque os caçadores são os maiores conservadores da vida selvagem nos EUA.
- A caça é extremamente popular nos EUA. Cerca de 19,3 milhões de pessoas caçam a cada ano, enquanto 13,7 milhões jogam futebol, 13,6 milhões jogam tênis e 12,1 milhões praticam beisebol.
- Como contribuintes, os caçadores também financiam o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA, Serviço Florestal dos EUA e outros.
- A participação feminina na caça (3,35 milhões) está em ascensão nos EUA, com um aumento de 10% entre 2008 e 2012.
- A caça financia a conservação e contribui com a economia, gerando 25 bilhões de dólares por ano em vendas do varejo.
- As atividades de caça geram 600.000 empregos nos EUA, desde guardas florestais a garçonetes, biólogos a funcionários de pousadas.
- Os caçadores são a força por trás da Rocky Mountain Elk Foundation e os seus 2,4 milhões hectares preservados. Dentre os seus 180.000 membros, mais de 95% são caçadores ativos.
- A caça é uma ferramenta de controle da vida selvagem, ajudando a equilibrar as populações da fauna com o que o habitat pode suportar. Além disso, limita os danos às plantações e reduz os surtos de doenças.
- Os caçadores também ajudam a controlar o número de predadores, como pumas, ursos, coiotes e lobos. O governo dos EUA gasta milhões para controlar predadores e pragas, enquanto os caçadores se dispõem a pagar por essa oportunidade.
- A Ducks Unlimited, com mais 700.000 caçadores membros, adquire, conserva, restaura e gerencia áreas alagadas e habitats associados às aves aquáticas. Pelo menos 5 milhões de hectares já foram conservados por esta organização na América do Norte.
- A caça é de grande ajuda para a segurança nas rodovias. Para cada cervo atropelado por motoristas, os caçadores abatem seis.
- As colisões com cervos matam 200 motoristas e geram prejuízos de 10 bilhões por ano. Imagine os custos se não houvessem os caçadores!
- Os caçadores trazem mais saúde às suas famílias. A caça é uma maneira saudável de se conectar com a natureza, além de fornecer carne orgânica, magra e saborosa.
- O número de caçadores diminuiu, enquanto os gastos dos caçadores com a conservação aumentaram. Devoção inigualável!
- O ávido caçador Theodore Roosevelt (26º Presidente dos Estados Unidos) criou as áreas nacionais de florestas e pastagens. São 93 milhões de hectares protegidos para que a vida selvagem e as pessoas se beneficiem.
- Com o financiamento de caçadores, a Rocky Mountain Elk Foundation ajudou a restaurar populações de cervos canadenses selvagens em sete estados americanos.
- À medida que a sociedade perde seus laços com a vida selvagem e a conservação, os laços com a natureza formados pela caça são a maior esperança para criar a próxima geração de verdadeiros conservacionistas.
Considerações Finais Sobre Caça e Conservação
Os Estados Unidos têm hoje o sistema de conservação da vida selvagem mais bem-sucedido do mundo. Caçadores e pescadores são peça chave deste modelo, contribuindo financeiramente de modo mais expressivo do que qualquer outro grupo. Os recursos são destinados a conservação dos habitats, das espécies cinegéticas e de todas as outras.
A caça regulamentada em associação a gestão científica, ajudam a conservar todas as espécies animais e vegetais. Nos EUA (e outros países sérios) pessoas podem caçar legalmente enquanto ajudam a financiar a conservação do meio ambiente para as gerações futuras.
A caça é algo que acompanha a humanidade desde o primeiro dia. Todos os povos caçam. É parte do que nós somos e nenhuma lei proibitiva mudará isso. Os avós caçavam, os pais caçam, os filhos aprenderam a caçar, seus netos irão caçar no futuro. No Brasil, a caça é proibida desde 1967 e possivelmente existam entre 2,2 e 9 milhões de caçadores. Todos jogados na ilegalidade por um governo irresponsável. Isso, porque não é possível impedir por lei algo que é cultural e natural do ser humano.
Até quando vão insistir em leis baseadas, não na ciência e na realidade, mas em pura ideologia de quem nunca pisou no mato? Vão esperar até a última paca, anta, veado, onça, perdiz, jacutinga serem completamente dizimadas? Será que não podemos aprender nada com outros países?
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Saty Jardim:
Prestador de serviços credenciado no Exército Brasileiro sob Nº 000.116.553-48. Praticante da pesca, caça e do tiro desportivo, que aprendeu na prática os procedimentos legais para compra e registro de armas de fogo, requisição de CR e outros procedimentos junto ao Exército, Polícia Federal, IBAMA e SAP/MAPA.
Kaue Tonelli Nardi
Caramba, melhor artigo sobre caça e pesca que eu ja li. Parabéns Saty. Já compartilhei com vários amigos.
Saty Jardim
Muito obrigado pelas considerações, Kaue.
Flávio Averaldo
Excelente artigo…
Ajuda muito a por luz num ambiente tão repleto de ignorância e tendenciosidade como o nosso.
Saty Jardim
Que bom que gostou do artigo, Flávio.
Ítalo Suim
Muito bom
Saty Jardim
Obrigado pelas considerações, Ítalo.
Amarilio Tadeu
Parabéns Saty, excelente artigo. Vou compartilhar. Abração.
Saty Jardim
Obrigado pelas considerações, Amarilio. Abraço